O grande motivo por trás desta reforma é a minha florzinha. No início do ano passado descobrimos que aquela nossa amada pessoinha inteligente e espertinha é autista. Até aí, problema nenhum. Afinal, todos somos diferentes... No entanto, o funcionamento do mundo humano é baseado em habilidades e comportamentos padrão, (ou, mais ainda, extraordinários) e uma pessoa que não se encaixa nestes padrões de comportamento pode ter muitos problemas na vida... 
Portanto, ser autista é algo que faz parte da pessoinha que ela é, e não quero que isso mude porque não quero outra filha, quero esta mesma que Deus me deu. Mas grande pergunta é: como podemos ensiná-la a lidar com as pessoas "normais" e dar as respostas que são minimamente esperadas para que possa sobreviver no mundo?
Uma das coisas que aprendemos com diversos terapeutas é que são necessárias rotinas para que o autista possa se organizar e diminuir sua ansiedade diante das tarefas cotidianas. É preciso ter bem definidas a ordem das tarefas e o lugar certo para realizá-las, ou seja, o lugar de comer não é o mesmo de dormir, nem de ver televisão, porque estas coisas não devem ser feitas ao mesmo tempo. Os brinquedos têm o lugar certo para serem guardados, assim como as outras coisas da casa.
E aí entra a nossa amada reforma! Um quartinho para ela dormir e estudar, a sala para ver televisão, a cozinha para almoçar, aqui era "tudo junto e misturado".
Como ela não fala, torna-se um pouco mais difícil projetar um quartinho aconchegante e com elementos que a agradem. Mas através de uma observação exaustiva acho que estou começando a entender suas preferências. Meu computador deve ter mais fotos de referência que qualquer outra coisa e para fechar o post separei algumas interessantes para nós:



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